Seis dicas para renovar a casa em 2024

É tempo de abraçar 2024 da melhor maneira, portanto, porque não começar este novo ano que agora se inicia com uma resolução que transforme não só a sua casa, mas também o seu estilo de vida? Esta época é uma excelente oportunidade para introduzir uma nova frescura no lar e imaginar todo o seu potencial.

Quer esteja a pensar em modernizar a cozinha ou a adotar soluções sustentáveis a pensar num futuro mais verde, as renovações podem tornar a sua casa mais confortável. Aproveite e sigas estas seis dicas e veja esta renovação como a sua derradeira resolução de Ano Novo!

A importância de um bom plano

 Existem vários motivos para seguir com uma renovação: necessidade via infortúnio (inundação, acidente, etc), corrigir erros de construção ou simplesmente porque tem vontade de dar uma nova cara à sala de estar, escritório, cozinha ou quarto.

A renovação, claro, vai depender sempre dos seus objetivos e do que pretende (mudar o chão, o teto, mobília). E se é uma realidade que nem todas as situações têm de custar uma fortuna e demorar muito tempo, é preciso ter em atenção que qualquer obra ou mudança a nível de estrutura, se for mais profunda, pode demorar semanas ou até meses. Logo, antes de pensar em partir ou comprar coisas, é preciso ponderar. É nesta fase que se estabelecem as prioridades e se traçam planos.

Olhe para datas e escolha a melhor altura do ano para realizar as renovações (é sempre melhor pintar no verão do que no inverno, por exemplo). Nos casos mais complexos, peça orçamentos e ajuda a profissionais (é a velha máxima do “o barato sai caro”). Faça estimativas de custos e da duração de obras. Defina também o que realisticamente pode comportar e fazer — tão importante como planear é respeitar o orçamento familiar.

As tendências de 2024

A pandemia trouxe novos hábitos e em 2024 existem tendências que vão continuar a fazer parte da preferência dos portugueses. Num artigo preparado para o site Idealista, uma empresa especializada em remodelações nota que as renovações dos espaços de lazer (como jardins, varandas e terraços) e espaços de trabalho continuam no topo das prioridades. Muito frequentadas pelas famílias, a renovação das cozinhas e casas de banho são igualmente muito populares — e onde o investimento é maior.

Noutro artigo de tendências, desta vez para o jornal Observador e mais versado para a decoração de interiores, outra empresa especializada salienta que a sustentabilidade minimalista “vai impor-se” porque o consumidor geral é cada vez mais consciente do impacte ambiental — algo que se reflete nas suas escolhas ao nível de móveis e matérias-primas.

 A criatividade é amiga

 A criatividade é um ativo fundamental no processo de renovação e que abre espaço a desafios que permitem a implementação daquele toque pessoal. Note-se que um orçamento mais modesto ou um espaço pequeno não são obrigatoriamente sinónimos de “menos conforto”.

Aliás, são as próprias limitações de espaço, custos ou questões estruturais que levam a que se pense fora da caixa e se encontrem alternativas engenhosas que de outra forma não surgiriam. Tire as medidas do seu escritório, quarto, ou sala, e procure ideias de acordo com as suas necessidades e, se possível, com o seu estilo e ao seu gosto.

O drywall (gesso cartonado), por exemplo, é uma opção muito utilizada e que dá um visual novo e moderno a qualquer divisão — e que podem acompanhar com luzes e lâmpadas LED. Autocolantes decorativos também permitem “desenhar” nas paredes e dar uma nova elegância criativa ao quarto. Como se costuma dizer, a imaginação não tem limites. E as opções na era da Internet são igualmente quase infinitas.

DIY e 2.º Mão

 A popularidade crescente do conceito “faça você mesmo” (traduzido do inglês ‘Do it Yourself’, sendo a expressão mais conhecida pela abreviação DIY) é inegável e são cada vez mais os portugueses e portuguesas que tomam as rédeas e “metem as mãos na massa”. Muitas vezes por gosto pessoal, outras por necessidade, outras para cortar nos custos.

Independentemente da razão, a verdade é que se trata de uma solução a ter em conta quando há a “vontade de mudar” e o dinheiro não estica. Colocar um papel decorativo na parede, restaurar ou pintar uma porta, forrar móveis com tecido, fazer uma tábua de cozinha de madeira, construir uma secretária de canto ou um móvel de TV são projetos à distância que necessitem de um pouco de pesquisa e força de vontade.

Outra solução passa por adquirir móveis, acessórios de decoração ou equipamento em segunda mão. Existem várias lojas físicas e online especializadas neste conceito. Em muitos casos, as peças estão em tão bom estado de conservação que nem se percebe que não são novos. O mesmo acontece quando se trabalha com material reciclado.

 Casa mais eficiente

 Em 2024, aproveite a abertura das candidaturas à segunda fase do Programa "Vale Eficiência" no site dedicado ao Programa de Recuperação e Resiliência (PRR) para melhorar as condições da sua casa se habitar num edifício mais antigo e com pouca qualidade de isolamento. O prazo do programa abriu em novembro do ano passado, mas estende-se até 30 de setembro de 2025.

Este programa do Governo permite que famílias em situações económicas mais vulneráveis e que habitem em edifícios cuja situação de pobreza energética é má tenham acesso a “vales” no valor de 1.300 euros + IVA para fazer obras (com IVA a 23% o valor total dos vales chega aos 1.599 euros).

As soluções de financiamento

 Apesar de existirem maneiras de levar a cabo uma renovação de forma mais barata, como falámos neste artigo, fazer obras em casa pode ser dispendioso — e nem sempre há disponibilidade para seguir as opções mais em conta ou seguir passos DIY.

Para estes casos, existem soluções de crédito desenhadas especificamente para este tipo de situações que envolvem renovações mais profundas, como é o caso do crédito pessoal para obras, crédito habitação e obras e o crédito para reabilitação urbana. No entanto, no caso de obras mais simples, o crédito pessoal é o mais comum por garantir o financiamento de forma mais rápida e prática dos que os restantes.

Um exemplo é o caso do crédito pessoal do Banco Primus, em que todo o processo é tratado de forma digital e o prazo de amortização e os montantes pedidos são ajustados às suas necessidades. Faça já a sua simulação e comece já a trabalhar na remodelação com que anda a sonhar!