Roteiro de viagem por Portugal para 15 dias

As tendências e a ânsia de viajar além-fronteiras para descobrir algo podem levar a um esquecimento: Portugal tem muita coisa para ver, admirar e descobrir. 

É fácil esquecer que vivemos num país muito peculiar. É que apesar de ser pequeno, tem o ónus de encantar qualquer viajante com a sua diversidade.

 Das dramáticas falésias algarvias às colinas ondulantes do Alentejo e à natureza verde do Norte e Minho, Portugal oferece um álbum impressionante de vislumbres.

 E como os viajantes experientes bem sabem, é difícil arranjar melhor maneira de conhecer todo este resplendor do que fazer-se à estrada.

 A pensar nisso, elaborámos um itinerário de 15 dias que o leva a descobrir ou redescobrir aquilo que diariamente apaixona e seduz quem vem de fora.

Aperte o cinto e acelere connosco numa road trip pelo litoral português para veranear com praia, cultura e muita beleza natural sem ter que passar qualquer fronteira!

Mas antes de apertar o cinto

 Antes de se fazer à estrada, é importante garantir que tudo corre sobre rodas e faz uma viagem tranquila e serena.

 A pensar nos imprevistos, o Banco Primus oferece seguros de Primeira para assegurar que fica descansado durante toda a viagem e aproveita as suas férias.

 E se precisar de financiamento, o Crédito Pessoal Primus, 100% digital e com decisão rápida, dá o empurrão para arrancar a fazer esta (ou outra viagem) que tenha planeado.

Road Trip: de Norte a Sul, pelo litoral

 Portugal é um país pequeno e tudo parece relativamente perto. Mas 15 dias não são suficientes para apreciar todos os encantos que Portugal tem para oferecer.

Por isso, veja este roteiro apenas como uma sugestão maleável que tem o propósito de inspirar uma viagem e não criar um itinerário a seguir à risca.

 A jornada começa a Norte, passa pela Costa de Prata e vai descendo até chegarmos ao Algarve. Umas vezes à boleia da gastronomia, outras da aventura, mas sempre pelo litoral.

Porto e arredores: 1 a 3 dias

 A aventura tem início no Porto e há uma razão para isso: é difícil de explicar o sentimento, mas há algo que fica connosco mesmo depois de dizermos adeus.

 Talvez culpa daquela caminhada romântica no Cais da Ribeira. Quiçá, culpa da vista panorâmica da Ponte Dom Luís ou da sua comida. Provavelmente, culpa da sua boa gente.

Seja do que for, a cidade Invicta está repleta de experiências a ter e viver — e a repetir.

O que deve fazer: Aproveitar o bom tempo para uma ida às caves de vinho do Porto em Vila Nova de Gaia e conhecer o Alto Douro Vinhateiro, onde se produz o Vinho do Porto.

Passeio cultural: Ao Museu de Arte Contemporânea de Serralves, concebido pelo arquitecto Álvaro Siza Vieira.

Além das exposições (permanentes e outras), há um passeio no parque a dar e a Casa do Cinema Manoel de Oliveira para ver.

Onde ficar: Se quiser passar mais tempo a ver os locais históricos como a livraria Lello ou a Torre dos Clérigos e ficar só no Porto, uma opção no Centro Histórico ou na Baixa faz mais sentido.

 Mas se for ao Douro Vinhateiro, porque não aproveitar para usufruir de uma experiência diferente e acordar numa barrica (gigante) no meio de uma das regiões vinícolas mais famosas do mundo?

Desvio: A cidade de Aveiro vai aconchegar sempre o coração do viajante com os seus moliceiros, casas pitorescas e tradicionais ovos moles.

No entanto, a região oferece mais experiências. No Sever do Vouga, a natureza é preservada, as cascatas são de sonho e as pedras banhadas pelo sol. Perfeito para o romance!

Oeste (Nazaré, Batalha e Óbidos): 1 a 2 dias

 Depois do Norte, começa a nossa descida. Neste caso, para aquilo que se pretende que seja uma viagem para descobrir o Oeste português.

 O que tem de fazer: Visitar o Forte de S. Miguel Arcanjo (Farol) na Nazaré, conhecer o Mosteiro da Batalha, um dos monumentos góticos mais fascinantes da Península Ibérica, e perder-se na vila medieval de Óbidos.

Onde comer: Antes de chegar à Batalha, faça uma paragem na Nazaré. O canhão não está a dar força às famosas ondas gigantes nesta altura, mas há bastante oferta de restaurantes de peixe e marisco a alguns passos da praia.

Onde ficar: Já que a viagem inclui paragem num Castelo em Óbidos, porque não dormir dentro de muralhas? Existem várias opções interessantes de pernoitar.

 Desvio: Se depois de sair do Norte quiser aproveitar mais o interior e fugir um pouco da costa, sugerimos uma paragem por aquela que já foi apelidada de “aldeia mais portuguesa de Portugal”: Monsanto.

 Por lá passaram romanos, visigodos, árabes, os quais D. Afonso Henriques derrubou para entregar as terras aos Templários. E, se é fã de séries e filmes, é lá que vai encontrar o Castelo de Dragonstone, de “House of the Dragon”.

Foi a 758 m de altitude, na Beira Baixa Interior, que a produção da HBO encontrou um dos cenários naturais ímpares, preservados no tempo, com casas construída nas pedras, que fazia jus à história do escritor George R. R. Martin.

Sintra: 1 a 2 dias

 Lisboa, a capital portuguesa, tem muito que visitar e ver, mas será pergaminho de outra viagem. Nesta road trip, a paragem é no Monte da Lua, ou seja, em Sintra.

O que tem de fazer: De manhã, visitar o Palácio da Vila (e as suas bem conhecidas chaminés cónicas) e a Quinta da Regaleira (entrar nos jardins para ver do miradouro o Castelo dos Mouros e o belo do mar, lá bem ao longe).

 À tarde, respirar o ar puro da serra e aproveitar os recantos do que é Património Mundial. Depois, já de pulmões revigorados, aconselha-lhe a passagem pelo Chalet da Condessa D’Edia até chegar ao topo onde está o conhecido Palácio da Pena.

 Onde comer: É “obrigatório” provar as famosas queijadas e os travesseiros nas pastelarias da vila romântica, que são autenticas iguarias dessa região.

A proposta da casa é uma cozinha portuguesa com alma japonesa. E, segundo o Guia da Michelin, “o melhor japonês de Portugal”.

 Onde ficar: A norma é que a visita a esta vila - que parece saída de um conto da Disney - seja apenas de uma escapadela. Ou seja, visitar e ir embora.

 Mas, nesta viagem, aconselhamos a fazer o contrário: a ficar e a mimar-se. No site da Câmara Municipal encontra opções de estadia na vila, na praia e no campo.

Comporta: 1 a 2 dias

 Depois de muitopasseio, é tempo de um merecido descanso. E no extremo sul da Península de Troia, inserida nos limites da Reserva Natural do Estuário do Sado, está o próximo destino: a Praia da Comporta.

O que tem de fazer: Aproveitar o extenso areal dourado e o melhor que os bares da praia têm para a oferecer (a revista Condé Nast Traveler elenca alguns neste artigo).

 Há uns anos, o jornal espanhol La Vanguardia escrevia que era “praia mais chic da Europa”.

 Aliás, não só era chic como era mesmo um “pequeno paraíso aninhado entre o mar e as plantações de arroz que tem atraído celebridades como Madonna, a cantora Carla Bruni e o seu marido, o antigo presidente francês Nicolas Sarkozy”.

No fundo, uma espécie de Santorini ou Portofino a uma hora de distância de Lisboa.

Para visitar, há perto o Museu do Arroz e a Adega da Comporta. Para comer, é procurar algo que misture o que de melhor há na região: arroz, peixe e marisco.

Onde ficar: Existem vários locais de acomodação, a maioria com diferentes tipos de luxo.

Costa Alentejana e a Costa Vicentina: 7 a 8 dias

 O sudoeste de Portugal tem uma costa selvagem que faz tremer a alma de quem procura vista para o mar, descanso e beleza natural (daquela que o homem ainda não tocou).

 Existem inúmeras praias, aldeias típicas e falésias para descobrir ao longo dos mais de 100km que compõem a Costa Alentejana e Vicentina. A oferta é vasta, é quase fechar os olhos e deixar-se levar simplesmente pelo caminho.

Sugestões de locais a visitar ou a ficar:

•  Vila Nova de Milfontes (1 a 2 noites). Relaxe num SPA, passei pela Praia das Fumas, aproveite umas aulas de surf, experimente os trilhos ao longo do rio Mira. Só não espere é mil fontes.

•  Sines / Porto Covo (1 a 2 noites). Além de serem casa do conhecido Músicas Festival Músicas do Mundo, são sinónimo de algumas das melhores praias portuguesas.

Em Porto Corvo, a Praia da Samoqueira faz as delícias da vista com os seus farilhões e rochas a que fotos não fazem justiça, a Praia Grande as delícias das famílias pelo cenário idílico (e está vigiada).

Em Sines, a paragem no Castelo é obrigatória (para ver a vista para a Baía nas muralhas), assim como um passeio ao longo da marginal. Aljezur / Arrifana (1 a 2 noites). Destino de eleição para os aficionados das ondas e do surf, deve visita à custa da sua orla marítima vincada por altas falésias onde se aninham areias e dunas.

•  Sagres (1 a 2 noites). O ponto mais a sul de Portugal (e na Europa) é um microcosmo cativante da história portuguesa e do encanto da sua costa.

Para ver, há o Porto de Abrigo no centro histórico, a Fortaleza e o Cabo de São Vicente, onde o farol se ergue como uma sentinela sobre as dramáticas vistas do Atlântico.

À medida que a tarde se desenrola, é escolher o areal. A Praia do Tonel, apenas a alguns minutos de carro, é a que oferece enquadramento cinemático da vila.

Não adie a viagem, viaje com o Banco Primus

 As paisagens deslumbrantes não têm de ficar por explorar, os hotéis e resorts não têm de ser uma miragem da Internet e a deliciosa iguaria portuguesa não tem de ficar por degustar.

 O crédito pessoal do Banco Primus é uma solução flexível, feita à sua medida, que ajuda a realizar

 a viagem que tanto quer fazer. O processo é rápido e simples. Só tem de se preocupar em desfrutar da experiência. 

Por isso, faça as malas, faça-se à estrada e prepara-se para se apaixonar pela beleza, charme e hospitalidade do nosso país.

 A próxima grande aventura está à sua espera - aqui mesmo em "casa".