Ainda que estejamos num país onde o sol raia com vontade durante grande parte do ano, o inverno pode ser bastante rigoroso e frio. As temperaturas baixam e surge a necessidade natural de aquecermos a nossa casa à procura de mais conforto. Afinal, nesta estação do ano, é lá que passamos muito do nosso tempo. Porém, esta necessidade traz consigo uma maldade: aquele custo elevado ao final do mês, uma vez que representa um substancial aumento nas faturas de energia (gás ou luz).
Esta situação deve-se essencialmente ao facto de Portugal ter um problema grave em mãos: o da pobreza energética. Segundo dados divulgados em 2020 pelo Eurostat, Portugal consta como o quinto país da União Europeia (UE) onde as pessoas têm menos condições económicas para manter as casas devidamente aquecidas. São números que obrigam à procura de soluções e alternativas — de preferência que sejam mais eficientes energeticamente.
Mas antes de avançarmos para umas dicas de como pode manter a sua casa mais quente e confortável, é preciso lembrar que é importante pensar primeiro na estrutura do seu imóvel. Não adianta muito aquecer o interior se o calor depois dissipa todo pelas janelas, caixilharias, paredes ou telhados. Por isso, é fundamental que tome atenção ao isolamento térmico, já que é este que vai manter o calor no interior da casa, independentemente do ambiente exterior.
Claro, falar em maior conforto térmico significa melhores revestimentos, obras e remodelações — o que acarreta um investimento que pode ser proibitivo para muitas famílias. No entanto, lembre-se que é algo que deve ser encarado como uma poupança a longo prazo. E há meios para encontrar ajudas nos custos.
Existem soluções de financiamento a que se pode recorrer e que se ajustam às necessidades de cada agregado familiar, como é o caso do Crédito Pessoal Banco Primus. Além disso, no Portal CasA+ também vai encontrar vários tipos de apoio e incentivos.
O isolamento é uma das melhores formas de manter a temperatura da sua casa amena e confortável. Não só durante o Inverno, mas durante todo o ano. Os principais locais a ter em conta são as paredes, telhados/tetos, janelas e o chão.
Revestir as paredes (se mal isoladas deixam o calor sair para o exterior), além de ser um ponto fundamental para a eficiência energética e térmica (a casa vai estar mais fria no verão e quente no inverno, logo há menos necessidade de utilizar aquecedores ou ar condicionado), pode vir a ser das reformulações mais baratas (ainda que bastante evasiva) que pode fazer em casa (mediante o material escolhido).
O mais comum é isolar-se o exterior de paredes porque é o mais fácil de fazer, mas às vezes a única solução é o isolamento interior (é o caso de um prédio de habitação). Contudo, é o tipo de obra que vai sentir-se na fatura no final do mês e no seu conforto.
Ter uma cobertura eficiente traz algumas das vantagens que vimos no isolamento das paredes: conserva a temperatura no interior da casa, minimiza a necessidade utilização de equipamentos e atenua o sobreaquecimento no verão.
No entanto, também vai garantir uma maior durabilidade da habitação e vai ajudar a sua saúde por minimizar as patologias normais dos edifícios (condensações, o aparecimento de fungos, bolores, manchas).
Segundo dados da ADENE - Agência para a Energia, entre 72,3% a 75,4% das janelas instaladas em Portugal são de vidros simples, do Tipo F do sistema de etiquetagem energética. Ou seja, o penúltimo lugar de uma lista que vai do A ao G. Portanto, se está a pensar em tornar a sua casa mais eficiente, as janelas são um bom sítio para começar.
Com o investimento numas janelas eficientes do Tipo A+, além de melhorar o conforto térmico e acústico (tem melhor estanqueidade e impermeabilidade à água e ar), está também investir na segurança (ferragens de boa qualidade com vidros duplos laminados reforçam a capacidade anti-roubo) e valorização da casa (melhora a Classe Energética do imóvel, se no futuro decidir arrendar ou vender).
A substituição do pavimento em cerâmica por pavimentos flutuantes (ou chãos flutuantes) pode tornar o espaço mais quente e confortável — cenário ideal para divisões onde o que se pretende é relaxar e descansar (salas e quartos).
Ou seja, se quiser reter o calor e está à procura de um substituto para a madeira ou cerâmica, que seja fácil de instalar e não exija grandes obras de fundo, este tipo de pavimento pode ser opção a considerar.
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