Remodelar uma casa ou divisão é uma tendência cada vez mais voga e pode ser atribuída a vários fatores. Esta pode ser encarada como uma oportunidade de personalização e intimista; pode ser vista também como um passo ligado a uma estratégia financeira futura, tendo em conta que se estiver a pensar em vender ou arrendar pode valorizar o imóvel dessa forma; e, claro, muito comum, a remodelação pode acontecer simplesmente porque precisa de o fazer.
No entanto, antes de avançar com escolhas e obras, é preciso estabelecer um plano. Saiba de antemão onde é que quer investir (é o que este tipo de obras é: um investimento). Quer renovar a casa toda? Ou quer só modernizar a cozinha ou dar uma lufada de ar fresco à sala? Veja o que é prioritário e o que realmente lhe interessa.
Nesta fase de estudo, informe-se também do que tem de estar atento a nível legal. Em alguns casos de remodelação, é preciso ter autorização camarária e existem regras que tem de respeitar durante o decorrer das obras (como a lei do ruído).
Exemplo: for só restaurar uma divisão, mandar uma parede interior abaixo ou mudar azulejos não precisa de licenças ou grandes formalidades. Mas caso queira alterar a fachada de um prédio ou um condomínio quiser pintar um prédio com uma cor diferente da original, já será necessário falar com a Câmara Municipal, como nota a Proteste Casa.
Seja rigoroso nas contas e no que vai gastar porque existem remodelações que implicam gastos significativos. Peça vários orçamentos, faça comparações, procure as melhores condições para si — e nunca aceite logo o primeiro orçamento.
Assim como deve acautelar o tempo de duração da obra (os atrasos acontecem e não é raro a calendarização estender-se além do previsto) para conseguir organizar melhor a sua vida e agenda pessoal (ponto relevante no caso de ser uma intervenção mais profunda e que obriga a uma mudança temporária do agregado familiar).
Quanto custa remodelar uma casa?
A resposta a esta questão é: varia. Vai depender dos materiais e acabamentos escolhidos, do número de divisões, dos profissionais envolvidos, do estado de preservação de casa, do próprio local onde vive (é normal que nos centros urbanos as coisas sejam mais caras do que nas pequenas vilas e aldeias).
É por estes motivos que as empresas especializadas vão dar sempre orçamentos diferentes — e é também por essa razão que deve pedir vários antes de tomar qualquer decisão.
No entanto, segundo dados do novo sistema estatístico SICC – Sistema de Informação de Custos de Construção, em 2022, o custo médio da reabilitação de uma casa em Portugal foi de 1.725 euros por m².
Como referido anteriormente, o preço vai variar consoante o objetivo final. Uma renovação ligeira, como é o caso da troca de azulejos ou a troca de decoração, vai ter em princípio um custo menor do que uma renovação total, que pressupõe mudanças estruturais de fundo como canalização ou eletricidade.
Depois, varia bastante também porque mesmo que estejamos só a falar de uma divisão da casa e não de toda a habitação, os materiais é que vão ditar o custo real.
Custos por divisão
Cozinha. É um dos locais mais populares para remodelação. No entanto, é também aquela divisão onde pode vir a gastar mais dinheiro pelo número de coisas que pode fazer: trocar os armários e as prateleiras, mandar abaixo uma parede para ligar à sala e tornar o espaço moderno, colocar uma ilha ou colocar uma nova bancada.
Tudo isto pode aumentar os valores. E, claro, vai sempre ficar mais caro caso aproveite a ocasião para modernizar os eletrodomésticos (se o fizer, opte por soluções mais eficientes a nível energético; no momento da compra sai mais caro, mas a longo prazo vai poupar na fatura da luz).
Por tudo isto, não é difícil o valor total ultrapassar os 7.000 numa remodelação profunda. A média, contudo, é mais baixa e anda pelos 3.500 euros.
Casa de banho. A seguir à cozinha, o WC é um dos locais mais escolhidos para renovação pela sua utilização diária. E, também aqui, o preço oscila consoante o material utilizado e o estado da atual casa de banho (se for preciso mexer na canalização vai aumentar o valor). Uma das maneiras que pode poupar passa por cortar no bidê, e optar por aplicar bases para banho em detrimento da banheira.
Sala de estar. De uma forma geral, é uma mudança que acontece para dar uma lufada de ar fresco a um sítio onde é comum passar-se tempo de qualidade com a família.
A norma passa por mudar os móveis, trocar sofás, fazer pinturas (ou colocar papel de parede) e tornar o espaço mais luminoso (a luz natural aqui é um ponto muito importante a ter em consideração, uma vez que tem uma relação direta com a poupança e com o meio ambiente).
O valor total também vai variar muito consoante o que pretenda fazer. Existem soluções de decoração minimalistas mais baratas, mas ultimamente vai depender do gosto pessoal (e verba disponível).
Quarto. O quarto é um espaço que se quer acolhedor. É uma divisão onde deve sentir-se bem e onde consegue relaxar calmamente ao final do dia. Noutras palavras, é um “espaço-santuário” que se quer intimista e ao gosto de cada um.
Personalize o espaço alterando a iluminação ou pense em construir um roupeiro à medida (se tiver numa habitação onde o guarda-roupa estiver embutido, é menos uma despesa). E se uma remodelação não está nos planos, procure dar harmonia ao quarto através da decoração, tornando-o seu e à sua imagem, pelo seu bem-estar.
O truque aqui é perceber quais são as necessidades reais. Se uma nova mobília é mesmo necessária, ou se, por exemplo, uma pintura e uma nova decoração ao nível têxtil é suficiente para renovar o espaço. É por isso que a remodelação de um quarto pode ir de umas centenas de euros (300/400 euros) aos milhares (o valor total pode chegar facilmente aos 2.000 se incluir mobília como cama, mesas de cabeceira, etc).
O financiamento
Remodelar a casa (ou certas divisões), com o passar dos anos e com a degradação do imóvel, especialmente se este for antigo, é quase uma inevitabilidade. Contudo, é um investimento que pode sair dispendioso e muitas famílias adiam as obras por esse motivo. Mas não tem de ser assim. Existem diversos tipos de créditos que o podem ajudar. O crédito pessoal online é um deles.
Ao contrário de outros tipos de crédito, este tipo de empréstimo não requer tanta burocracia e a aprovação tende a ser mais simples e rápida. Nas instituições bancárias tradicionais, é comum solicitar garantias e comprovativos de utilização do dinheiro para o financiamento ser aprovado. Já nas entidades privadas, é mais fácil obter o crédito pessoal porque não pedem este tipo de comprovativos. É o caso do Crédito Pessoal Banco Primus.
Se está à procura de um crédito sem finalidade específica, com um processo de contratação simples, 100% digital, e com uma decisão rápida, pode pedir este crédito pessoal, que tem montantes ajustados às suas necessidades e o dinheiro é transferido para a sua conta bancária em menos de 24 horas.
É uma solução se está à procura de financiamento rápido para avançar com a renovação de uma cozinha, por exemplo. E como a prestação é fixa, da primeira à última prestação, sabe sempre o que vai sair da sua conta ao final do mês.
Faça já a sua simulação do seu crédito pessoal no Banco Primus e não adie mais as suas obras.