Se estão a ler este artigo é porque provavelmente acabaram de ficar noivos (ou estão pelo menos a considerar a hipótese). Mas depois do “sim”, há algo que começa a pairar sobre vocês com naturalidade: dúvidas. Dúvidas sobre qual é o passo a dar, o que devem começar a planear, o que devem fazer.
A primeira ideia que tem de ficar assente sobre o dia do casamento é: o dia é para celebrar a vossa união, amor e felicidade futura — o stress e preocupações têm de ficar para outra altura. Claro, isto é mais fácil dizer do que fazer (e muitas vezes parece quase impossível).
No entanto, se bem planeado e com alguma organização, não há nada que não consigam fazer. A melhor parte? Podem divertir-se durante o processo e até pode ser um período em que se aproximam ainda mais um do outro.
Para ajudar-vos nesta etapa tão importante das vossas vidas, deixamos aqui algumas dicas para que tudo corra bem até chegar o vosso grande dia.
Antes de pensar no save the date: é preciso falar. É uma regra de ouro para qualquer relação resultar e chegar a bom porto, mas que ganha peso duplo nesta fase: estabeleçam uma base sólida de comunicação desde o início.
Falem abertamente sobre vossas expectativas, desejos e preocupações em relação ao casamento. Temas como o orçamento, o tema, o tipo de convites, o número de convidados, ou até simplesmente decidir entre um casamento religioso e uma pequena festa para os amigos mais chegados, são tudo tópicos que podem originar pequenas discussões que depois podem escalar para outras dimensões.
Portanto, assegurem que o canal de comunicação entre vocês está bem aberto durante todo o processo. A honestidade e o respeito são essenciais para evitar mal-entendidos no Dia C e nos meses de planeamento (idealmente devem fazer a calendarização de tudo o que há para combinar 12 meses antes do grande dia).
Antes de escolherem ou pensarem em ver uma igreja ou quinta, é importante estabelecer datas - no plural. É certo que muitos casais têm um dia predilecto, e que idealizaram, mas convém não esquecer que há muitos casamentos marcados com bastante tempo de precedência e que há espaços (igrejas e quintas) com datas reservadas às vezes com um ou mais anos de antecedência. Ou seja, os noivos antes de pensar no que seja, convém terem acertado questões como:
Estabelecida a data, é preciso definir quem querem convidar. E porquê pensar neste ponto tão cedo? Porque a escolha dos espaços vai depender do número de convidados.
No caso do local da festa, o vosso espaço de sonho pode não ser o adequado para a realidade do vosso casamento porque pode não ter capacidade para receber todos os vossos convidados ou porque vai fazer derrapar o orçamento (devido ao preço por pessoa ser mais caro). Quanto à Igreja, por o espaço poder vir a ser pequeno (e também porque podem existir outros casamentos ou batizados já marcados para a data que idealizaram).
Ou seja, o ideal será arranjar duas a três datas para evitar sobressaltos e conflitos de agenda.
É uma das primeiras questões a definir: o orçamento (que deve incluir a lua-de-mel). Quanto podem gastar? Qual é o teto máximo? Têm dinheiro de parte? Vão receber ajudas de amigos e familiares para fazer a festa? Lembrem-se que não é preciso ter uma fortuna para ter um dia memorável, mas é fundamental delinear um orçamento.
No entanto, se já têm data, número de convidados e um plano financeiro... é altura de ver o espaço da festa! Porque se até aqui falámos sempre em termos gerais (“a quinta”), a realidade é que existem várias opções para a realização do copo-de-água. Ainda assim, mais uma vez, é preciso fazer escolhas e mais perguntas.
O que será que preferem: algo ao ar livre ou fechado? Talvez na praia? Numa quinta? No campo? Num restaurante? Depois: vai ser um casamento temático ou com uma decoração mais simples? Vão querer animação infantil? Como vão animar a festa, com DJ ou banda (esta última por norma é mais cara)? É importante saber a resposta a este tipo de questões para não irem além do orçamento que estabeleceram.
Se parecer que é muita coisa, é porque é. Especialmente para quem está na fase inicial. Contudo, não se deixem exacerbar ou desanimar. O importante é que as escolhas reflitam o vosso espírito, que sintam que estão a fazer algo vosso, e que as pessoas sintam que estão no vosso casamento.
Mais relevante do que qualquer decoração de mesa ou sala, é o sentimento que estão a fazer algo juntos e adaptado ao vosso estilo. E se for necessário, há sempre a hipótese de pedir ajuda a amigos e familiares, a wedding planners (se estiver dentro do orçamento ou for possível) ou até às pessoas do espaço onde vão organizar o copo-de-água (que estão mais do que habituados a receber noivos desamparados).
Nem tudo vai acontecer exatamente como inicialmente planearam. Portanto, estejam dispostos a ser flexíveis para lidar com imprevistos porque vai ser necessário fazer compromissos a nível do orçamento. Especialmente quando tiverem de lidar com fotógrafos, floristas, decoradores, animadores, etc.
A oferta é vasta, mas nem todos podem ser adequados para vocês. Há profissionais com registos mais cinemáticos, outros “mais normais”, outros em jeito de entrevista.
Este é um ponto importante: falem abertamente sobre o que esperam e querem dos profissionais que vão contratar. Dois exemplos práticos:
Casar não é só pensar no vestido de noiva, no copo-de-água ou na lua-de-mel. Também há documentos que têm de preencher. Para tirarem as dúvidas sobre quais, marquem um encontro na Igreja (se for casamento religioso) onde pensam casar ou na Conservatória do Registo Civil mais próxima da vossa residência, que rapidamente recebem todas as instruções necessárias.
Mas no geral, seja um casamento realizado na igreja ou não, há sempre um custo fixo associado: os 120 euros a pagar na Conservatória. No caso das Igrejas, a maioria não tem custos obrigatórios - existem exceções -, embora exista o costume de no final da cerimónia, quando os noivos e padrinhos vão assinar os documentos, dar-se um donativo.
Em suma, é um pouco como referimos no início deste artigo: o casamento pode dar algum trabalho, mas se bem planeado e com alguma organizaçãoo, não há nada que não consigam fazer. Mesmo que surjam muitos custos pelo caminho com os quais não contavam.
E se vierem a necessitar de um apoio financeiro extra, existem soluções a que podem recorrer. Por exemplo, o crédito pessoal do Banco Primus pode ajudá-los a suportar alguma despesa inesperada ou até a desfrutar de uma espetacular