A Internet trouxe uma comodidade incrível ao nosso dia–a-dia. E se falarmos de compras online, então chegamos rapidamente à conclusão de que nunca foi tão fácil fazer compras como agora.
Em Portugal, o hábito de o fazer já existia, mas a pandemia da covid-19 veio realmente acelerar a sua generalização. De acordo com o inquérito à utilização de tecnologias de informação e comunicação pelas famílias, revelado pelo INE, a percentagem de utilizadores de comércio eletrónico registou em 2020 o maior aumento desde 2002.
Mas neste mundo digital em que vivemos, o número de ofertas é quase equivalente ao de ameaças. Por isso, é essencial que os dispositivos (computador, tablet ou smartphone) que utiliza estejam devidamente protegidos. Cada vez mais astutos, os “cibercriminosos”, utilizam todas as ferramentas ao seu dispor para enganar os utilizadores da internet.
Para minimizar a probabilidade de não cair num esquema fraudulento, deixamos aqui 5 cuidados a ter em conta para se proteger.
Se não conhece o site onde pensa fazer as compras online, tome providências e não avance sem fazer algum trabalho de casa. Procure informações sobre a empresa (para saber a quem está a comprar), verifique contactos (por motivos de devoluções, reclamações, etc) e espreite a política de privacidade (para saber qual o tratamento dos seus dados pessoais). Se a empresa não tiver estes dados visíveis não avance e desista da compra.
Depois, deve prestar atenção ao link que está na barra do browser. Procure pelo ícone do cadeado e veja se o endereço (url) começa por https:// e não somente por http:// a missão aqui é encontrar o “s” a mais, que vem de segurança, e significa que os seus dados estão encriptados, o que traz uma dose extra de proteção às suas compras online.
Se continuar com dúvidas, pesquise e compare experiências de outros consumidores, caso não encontre comentários e avaliações sobre a empresa ou pessoa a quem está a pensar comprar, há risco.
Se não conhece a pessoa ou entidade que lhe enviou um e-mail, e mesmo que não vá para o “spam”, desconfie!
Habituados à banda larga e para evitar gastar dados móveis, por vezes recorremos às redes públicas e ligamos os nossos dispositivos a redes públicas. É compreensível, mas se estiver a fazer compras online não o faça. O mesmo se aplica em casos de aparelhos partilhados como os computadores de hotéis ou de bibliotecas.
Nos pagamentos, idealmente, o consumidor deve escolher um meio de pagamento que evite o cruzamento dos seus dados com o vendedor.
Se não for possível ou conveniente fazer o pagamento à cobrança ou por multibanco, utilize o MB Way (criando um cartão de crédito temporário com um limite máximo definido) ou o PayPal como alternativa. Com este método, os dados do cartão da sua conta não terão que ser fornecidos. E não é aconselhado efetuar pagamentos por transferência. Desta maneira, é difícil identificar o destinatário.
Certifique-se também que não revela mais do que os dados estritamente necessários (nome, morada, código postal e contactos) e evite pagar com o cartão de crédito.
Como é tão fácil e cómodo comprar online, por vezes deixamo-nos seduzir por promoções e cedemos ao impulso. Mas o comportamento online não deve ser diferente daquele que temos no mundo real. Compare preços em vários sites, veja os mesmos produtos noutras lojas, aproveite boas promoções e estranhe negócios incríveis (se os preços são muito mais baixos do que toda a concorrência é possível que seja fraude).
E mesmo quando tudo parece bem, não compre nada sem verificar as taxas e portes de envio. São muitas vezes esquecidas e nem sempre são mencionadas nos produtos, pelo que esteja atento ao preço final. Não se esqueça também de guardar “provas” de todo o processo (capturas de ecrã, emails de confirmação) para estar mais protegido caso suceda algum problema.
Se sentir que precisa de ter mais informação sobre o tema, o Centro Nacional de Cibersegurança está a promover um curso online, com a duração de quatro horas, que dá uma série de dicas essenciais, tais como ensinar a identificar se um site é seguro, qual o meio de pagamento mais adequado ou quais são os seus direitos como cliente (na União Europeia).
Segundo as estimativas da E-compras com Direitos, uma iniciativa da Deco Proteste, a tendência é para que o e-commerce continue a crescer. Em 2025, é esperado que cerca de 70% dos consumidores portugueses façam compras através da Internet. Por isso, é fundamental que saiba não só os cuidados a ter, mas também os seus direitos, caso a compra não corra como o esperado.
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